quarta-feira, 26 de março de 2014

O Que Aprendi com a Bariátrica!


Sabe o que eu descobri e percebi depois de fazer a cirurgia bariátrica? 

Percebi que meus problemas eram amenizados com comida. 

Descobri que eu me apoiava nela como uma amiga.

Percebi que comer era um prazer sem igual.

Descobri que os momentos bons da vida como: reunir amigos, visitar parentes, passear no shopping, festas, quase sempre acabam sendo celebrados em volta de uma mesa e que talvez por esse motivo a comida seja associada com a felicidade para nós obesos.

Percebi que a comida é um vicio que somos obrigados a controlar pro resto da vida.

Descobri que a felicidade que ela (a comida) proporciona era uma ilusão. Falsa ilusão!


Percebi que tinha vergonha de mim e do meu corpo e que me escondia na minha própria amargura. 

Descobri que eu comia por momentos mais felizes que nunca chegaram.

Percebi que pensamentos de arrependimento, durante a dieta liquida, eram mais frequentes que minha felicidade de estar emagrecendo, mas refleti bem e pensei: Poxa, será que era essa vida doente que eu queria pra mim?

Descobri que estava me iludindo com pensamentos de que poderia ter somente reduzido a comida e que não precisava de cirurgia, de tantas restrições, de todo esse sofrimento.

Percebi que fui bem franca comigo mesmo ao admitir que não! Admito, nunca teria conseguido sozinha.

Descobri que muitas pessoas magras não sabem o que os obesos passam.

Percebi que muitas vezes me importei com opiniões alheias.

Descobri que essas opiniões é que me deixaram muito mais doente.

Percebi que minhas fotos nas redes sociais são antigas.

Descobri que sempre procurei me ausentar de fotos.

Percebi que tapar a barriga com a almofada não me ajuda a parecer mais magra.

Descobri que odiava tirar fotos.

Descobri que realmente não gostava de fazer dieta.

Percebi que é necessário viver pro resto da vida de dieta.

Descobri que não gosto de ser gorda.

Percebi que pensei: o que foi que eu fiz?

Descobri que eu fiz a escolha pela vida e felicidade, pela saúde e autoestima.

Percebi que não preciso da preguiça que a obesidade proporciona.

Descobri que preciso de parques da natureza e de mais momentos de lazer.

Percebi meu escapismo, cada dia maior, das atividades de lazer, tudo pra evitar fadiga e das dores nas pernas.

Descobri que as pessoas não lembram mais de mim por eu me esconder tanto.

Percebi que, mesmo sendo um estranho, me chamarem de gordo ou do mais comum apelido: "gordinha". Magoava-me muito, mas ninguém percebia isso!!

Descobri que posso ser mais do que somente “um rosto lindo”!

Percebi que não comia pra engordar e sim para suprir algo que faltava que nem eu mesma sabia o que era!

Percebi que sou fraca e que precisava de ajuda e não de mais comida.

Descobri que o mundo esta condenando a nossa sociedade a essa pandemia chamada obesidade.

Percebi que a obesidade é uma pandemia.

Descobri que obesidade é uma doença crônica.

Percebi que quero apenas ser bonita e não mais ridicularizada pelas opiniões de algumas pessoas magras (disse algumas, não todas) que não entendem como uma pessoa pode chegar a tal ponto de obesidade. 


Descobri que ser gordo é traumático e que me trouxe marcas na pele como cicatrizes e estrias que terei que carregar pro resto da minha vida.

Percebi que as marcas não são somente na pele.

Descobri que cicatrizes e estrias podem ser escondidas, amenizadas, e que não são piores do que ser obeso mórbido.

Percebi que minha cabeça deve ser tratada.

Descobri como tratar minha cabeça.

Percebi a importância de participar de um grupo de pessoas que passam a mesma dificuldade que a sua.

Descobri como procurar ajuda.

Percebi que, principalmente, quem deveria me ajudar era eu mesma.

Descobri que comer bem não é comer um montão e sim comer pouco com qualidade.

Percebi que comer pouco com qualidade é muito mais difícil depois que o mundo apresentou sabores que mechem com minhas emoções e sentidos.

Descobri que cirurgia bariátrica não é um milagre.

Percebi que sempre tive distorção da minha imagem.

Descobri que essa distorção foi criada pela mídia.

Percebi que há muito tempo atrás, quando me achava muito gorda, na realidade eu era magra.

Descobri que quero voltar a ser como antes.

Percebi que não teria tido todos esses transtornos se tivesse descoberto tudo isso antes.


Descobri que não tinha percebido nada disso antes de fazer essa cirurgia e estou feliz por aprender.

Minha visão sobre os prós e contras da Redução de Estômago

O que há de bom após a cirurgia bariátrica

Preciso registrar algumas situações que ocorreram comigo e que acredito ser de grande importância para todos os que estão acima do peso, antes de falar no que há de bom. 
O que mais me motivou a procurar o Dr. Lucas foi minha parte física... Isso mesmo... o fato de eu dormir parecendo que ia morrer, dormir mal, perceber que a dor nas minhas costas devido a hérnia de disco estava cada vez mais forte, que a doença que tenho no fígado (esteatose) estava piorando, sentir dificuldade para amarrar um sapato, por uma meia e por aí vai.
Foi com base em tudo isso – e após ter feito alguns regimes, com ou sem medicação, idas e voltas a nutricionistas –, que percebi que minha fome continuava devastadora. Conseguia emagrecer com muito sacrifício e passando fome mesmo, mas depois engordava o dobro o que me desmotivava a continuar. Consequentemente, passei a pesquisar sobre a cirurgia.
Durante uns 6 meses, vasculhei a internet e consegui sanar todas as dúvidas que foram aparecendo. Passei então a procurar um médico,e como já tinha a indicação do Dr. Lucas Schimtz fui até ele. Foi aí que me senti segura.
Tenho que confessar: sou privilegiada, graças a Deus tenho plano de saúde (UNIMED) e, desde a consulta até a operação, não se passaram nem 100 dias, e não tive um único problema para aprovar o procedimento. Fiz a cirurgia na época em que queria e já estava em casa no período planejado, ou seja, acho que esse planejamento e a ausência de problemas no pós-operatório foram fundamentais para a retomada da minha vida.
Assim, o único conselho que gostaria de dar a todos os leitores é que pesquisem muito. Quem tiver condições deve conversar com mais de um médico, pois cirurgia bariátrica não é uma operação estética. Há restrições que serão para sempre e, é algo irreversível dependendo da técnica usada. Além disso, se a pessoa não seguir as orientações médicas e nutricionais, voltará a engordar.
É por isso que sempre tenho a cautela de tentar expor que a cirurgia me fez bem, mas não quero incentivar ninguém a se submeter a esse procedimento sem que tenha uma grande bagagem de informações sobre o assunto como eu busquei a ter. Combinado?

Agora, após esse tempo (55 dias), o que estou percebendo de melhor é:

- Perdi um pouco da gordura... hahahahaha
- O caldinho nojento só durou uma semana. Depois disso, a dieta é tranquila
- Não tenho fome anormal (só me ocorreu uma vez) e não passo tanta vontade. Acho que tinha uma fonte inacabável por causa da tal grelina (hormônio da fome), pois depois que a retirei junto com o estômago virei uma pessoa normal.
- Comecei a caminhar mais.
- Estou entrando em roupas que não imaginava que voltaria a usar.
- Descobri que realmente tenho aptidão culinária, e cozinhar passou a me ajudar a perder a fome.
- Tive a ideia de criar o blog para auxiliar outras pessoas que quererem fazer a cirurgia!
- Passei a mastigar muito. Por isso, tenho necessidade de comer alimentos bem saborosos, já que ficam mais tempo na boca.
- Consigo amarrar o sapato ou colocar uma meia sem ter um suadouro infernal e o coração sair pela boca.
- Acho que viverei uns 20 anos a mais

O que há de ruim após a cirurgia bariátrica

Desde que operei e retomei minha vida normal, recebo inúmeros questionamentos sobre o que há de ruim após a cirurgia.
Acho que isso é porque sempre apareço ou demonstro que estou bem, então não há nenhum comentário sobre sofrimentos que passei, como dor, enjoo, mal-estar ou coisas do gênero. O que existiu foi um “problema” na hora de tomar meu café da manhã logo após ingerir o remédio do estômago, foi fatal!! Voltou até a janta hahahaha
Não sei qual a explicação médica, mas acredito que estou bem por fatores como: equipe médica qualificada, nutricionista eficiente, meu esforço gigantesco na alimentação, início das atividades físicas, apoio de todos os que estão acompanhado a minha luta e muita força de vontade da minha parte, pois não é fácil resistir às tentações. Não é mesmo....
Mas, como nem tudo são flores, listo abaixo as principais coisas ruins que tenho enfrentado:
- Fraqueza: ainda que eu tenha um pouco de tonturas, especialmente durante a noite... Como não tinha isso antes, associo à cirurgia.
- Frio: sempre fui uma pessoa friorenta, mas tenho sentido muito mais frio. Acho que estou perdendo gordura e, com ela, um pouco dessa “capa protetora”.
- Dar goladas é impossível: não tem como dar aquelas goladas que fazem “glub, glub, glub”. Quando estou com muita sede, o máximo que consigo tomar é uma goladinha, e as outras a cada 1 ou 2 minutos. Não há chance de matar a sede de uma vez só, e isso as vezes incomoda.
- Olfato de “cão farejador”: estou com um olfato apuradíssimo. Isso não é tão bom quanto parece, afinal, cheiro de cigarro, “sovaco” vencido, álcool, bafo, chulé, pum, etc são percebidos de forma intensa, e isso causa um transtorno insuportável. É preciso sair do ambiente ou de perto da pessoa imediatamente.
- Sair para comer: é dificílimo comer fora. Até o grelhado muitas vezes é feito com um banho de azeite. Até consigo comer fora, mas na maioria das vezes não consigo servir tudo o que deveria seguindo minha dieta!
- Roupas: é ao mesmo tempo bom e ruim, pois, até o corpo estabilizar, comprar roupa é jogar dinheiro fora. Então, o jeito é usar as que tem: aperta daqui, aperta dali e vai dando um jeito. Mas em algumas ocasiões parece que estou dentro daqueles sacos de corrida usados em festa junina.
- Como os outros comem: é involuntário, mas tenho percebido o quanto as pessoas comem comparando com o que estou comendo. Mesmo que essas pessoas não tenham mudado a quantidade de alimentos, hoje parece que elas comem muito, e isso dá um pouco de aflição hahahahaha.
- Visitar os outros: nessa fase, é sempre complicado, pois todos querem lhe agradar. Às vezes, até fazem uma compra que acreditam ser light. Mas já tive que recusar em algumas ocasiões, pois havia me alimentado antes ou os alimentos não faziam parte da minha dieta.
- Ir a um lugar que você sabe que irá demorar um bom tempo... E aí você precisa sempre andar com uma garrafinha de água. Tenho carregado sempre uma comigo...
- Preço dos alimentos: acho que os alimentos light são muito caros.
- Tomar remédio: tomo um complexo vitamínico duas vezes ao dia, e normalmente eu esqueço de tomar...
- Restrição alimentar: quando saímos nos lugares e eu nunca sei o que posso comer, pois na dieta tem só aquilo ali e deu... mas e os parecidos? Será que dá? Ahhh isso é bem chato!
- Senti uma notável diminuição na libido, o que achava que deveria ser ao contrário pois como emagreci deveria me "soltar" mais... mas isso vou conversar com o Dr. na próxima consulta!!
Com o que listei, é possível perceber que não há nada de tão ruim ou absurdamente difícil de superar. Não sei se isso um dia vai mudar ou não, porque pode ser que eu adicione ou exclua algumas coisas no futuro. Isso o tempo é que dirá, mas atualmente é isso que eu sinto.
Vivo tranquila, sinto fome se pulo alguma refeição ou coisa do gênero, mas é uma fome normal. Já aquela voracidade que eu tinha antes da cirurgia era reflexo dos dias em que não me alimentei corretamente – daí o corpo sentiu.
Resumindo, se seguir toda orientação nutricional e comer direito, sinto uma fome normal. Mas, se eu pulo refeições e não respeito a dieta (comer menos do que devo) o corpo já reage e dói o meu pequeno estômago.
Bom, acho que é isso, mas, colocando na balança o que há de ruim e o que há de bom ao reduzir o estômago, tenho certeza de que, até agora, valeu muito a pena.

Metade dos obesos que reduzem o estômago volta a engordar

Não adianta apenas se submeter à cirurgia bariátrica: é preciso mudar de hábitos e manter uma reeducação alimentar para o resto da vida, por conta disso metade das pessoas obesas que fazem redução de estômago volta a engordar parcialmente, e 5% ganham todo o peso de novo.
A operação também deve ser a última alternativa para quem precisa emagrecer – seja por obesidade mórbida ou por doenças associadas ao excesso de peso. Ao contrário do que muita gente pensa, o estômago de indivíduos gordos não é maior nem mais elástico que o dos magros.
Segundo o endocrinologista Alfredo Halpern e o cirurgião bariátrico Marco Aurélio Santo, a redução de estômago não faz milagres e envolve riscos, além de eventuais complicações no pós-operatório, como todo procedimento de alta complexidade.
Após a cirurgia, estudos apontam uma perda média de 60% do peso original, que costuma ocorrer em até um ano e meio. A pessoa passa a sentir menos fome, pois a operação mexe com hormônios como a grelina, que regula essa vontade de comer. Em 85% dos casos, quem tem diabetes tipo 2 também deixa de manifestar a doença.

Esse tipo de operação é praticado no Brasil há 20 anos, e cada vez mais há pacientes que passam por ele – o país já é o segundo no mundo em número de pacientes.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica, 60 mil procedimentos foram realizados em 2010 no país, um aumento de 33% em relação a 2009. Desse total, 35% foram por videolaparoscopia, que é menos invasiva (com 5 ou 6 incisões milimétricas no abdômen) e já coberta pelos planos de saúde. No Sistema Único de Saúde (SUS), geralmente é feita a cirurgia aberta, que faz um corte maior na barriga.

Tipos de cirurgia e consequências

Há basicamente três tipos de bariátrica: a que apenas reduz o estômago, a que diminui e modifica um pouco o curso do intestino e a que reduz e altera muito o curso intestinal. Esse desvio permite que o intestino absorva menos gordura, além de estimular a produção de hormônios que diminuem a fome e melhoram a diabetes.
Nas primeiras duas ou três semanas, o paciente deve bebericar, a cada meia hora, cerca de 100 ml de líquidos, como água, chá, gelatina, água de coco, isotônico e caldos caseiros de carne e frango, sem resíduos. Passada essa fase, entram pequenas quantidades de macarrão, carne moída, purê e outros alimentos pastosos.
Os médicos destacaram alguns possíveis efeitos da operação, como anemia, perda de cabelo e gases. Também pode ocorrer o chamado "dumping", um mal-estar quando é ingerido muito líquido ou alimento de uma vez só. Por isso, é preciso engolir em pequenos goles e mastigar bem a comida. Além disso, a quantidade de água consumida deve ser suficiente para deixar o xixi bem clarinho, destacou Halpern.
Ter sucesso na cirurgia bariátrica significa, após 5 anos, ter perdido pelo menos metade do excesso de peso. Por exemplo, uma pessoa de 100 kg cujo patamar ideal é 60 kg precisa estar com até 80 kg. Para indivíduos com índice de massa corporal (IMC) entre 35 e 40, o sucesso é de 90%. Para IMCs maiores, a taxa cai para 70%. 
É importante tomar cuidado especial com os carboidratos (pães, massas e doces), que são facilmente absorvidos e digeridos, mesmo pelos operados. Gorduras e proteínas também devem ser evitadas.

As complicações mais graves dessa cirurgia são os sangramentos (2% dos casos), infecções, vazamentos de costuras, embolia pulmonar e hérnias. Também pode haver obstrução intestinal, mesmo depois de muito tempo da operação.
Durante pelo menos 18 meses, é possível ficar com sobras de pele. Esse é o prazo para perder peso e fazer uma cirurgia plástica.
Para realizar a bariátrica, certifique-se de que seu médico é um cirurgião com formação específica e verifique se a equipe dele inclui endocrinologista, nutrólogo ou nutricionista e psiquiatra ou psicólogo.
No hospital, são necessários um anestesista, um fisioterapeuta e uma equipe de enfermagem. O hospital também precisa ter uma unidade de terapia intensiva (UTI) para eventuais emergências.
Outros cuidados
- Precisa haver a compreensão do paciente e dos familiares sobre os riscos da cirurgia e também mudança de hábitos
- O acompanhamento pós-operatório deve ser feito com uma equipe multidisciplinar, a longo prazo
- A cirurgia não é milagrosa: a obesidade é uma doença crônica e deve ser controlada a vida inteira

Dados brasileiros
- Segundo o IBGE, até 2010 havia 12,5% dos homens adultos com obesidade e 16,9% das mulheres
- A incidência é maior entre homens de 45 a 54 anos e mulheres de 55 a 64 anos
- O excesso de peso e a obesidade atingem de duas a três vezes mais homens de maior renda, em áreas urbanas das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste
Possíveis consequências da cirurgia
- Fraqueza
- Anemia
- Queda de cabelo
- Dificuldade para ingerir grandes quantidades de líquido e comida
- Excesso de pele, que pode ser corrigido com cirurgia plástica

Veja abaixo o resultado da nossa enquete:
Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2012/02/metade-dos-obesos-que-reduzem-o-estomago-volta-engordar.html

terça-feira, 25 de março de 2014

Dieta Normal!!! :D


E chegou o grande dia!!!
O dia de começar minha dieta de Consistência Normal!!!!

Estou tão feliz com o resultado que a cirurgia está me proporcionando! São exatamente 54 dias pós operatórios hoje (25/03/2014) e já foram 19,1 kg enterrados para nunca mais voltar!! É maravilhoso você se olhar no espelho e não sentir repulsa, vergonha, entre outros sentimentos...
Agora sim estou podendo escolher minhas roupas, chego ficar indecisa em qual escolher hahahhahah E sabem o que é mais legal? É que é só o começo... ainda tenho alguma estrada pela frente... Minha meta pessoal é em torno dos 65 kg!!

Bom... chega de blá blá blá e vamos ao que interessa, A MINHA DIETA!!!


Gente, é muuuuuuuuuito importante consultar o SEU nutricionista, pois essa dieta e dada pela minha, para o meu caso... Não adianta querer comparar, pois nunca serão iguais!
Mas as RECOMENDAÇÕES servem para todos nós operados!
Leve a sério sua dieta, sua nova oportunidade!!
Foi tão sofrido chegar até aqui que não vale a pena jogar tudo fora!!
Um beijo no coração de todos!
Até a próxima...


quarta-feira, 19 de março de 2014

Carteira de Identificação do Paciente Bariátrico.

Você sabia que todos os pacientes que passaram por cirurgia bariátrica tem direito a uma Carteira de Identificação do Paciente Bariátrico?

Em novembro de 2011 foi lançada pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM) a tão esperada carteira de identificação  visa contribuir com o atendimento adequado e integral do paciente que fez a cirurgia metabólica, principalmente, em casos de emergência. Na carteira, deverá constar o nome do paciente, o nome do cirurgião, a data da cirurgia e o tipo da técnica cirúrgica adotada, há também espaço para observações importantes, como alergia a substâncias, tipo sanguíneo, doenças associadas, entre outras informações que podem ser assinaladas pelo médico.
Para receber a sua carteira gratuitamente basta solicitar ao seu cirurgião que faça o pedido na SBCBM!

Como eu gosto de ser diferente, eu pedi para minha vizinha Cristina que é design para me ajudar a montar a minha!!! 


Quando estava no hospital ainda entreguei para ele preencher!!!! Ainda não usei em nenhum lugar!!!
Eu ainda acho que em todos os estados no nosso país deveria ter uma lei que obriga os restaurantes e bares a oferecerem 50% desconto para pessoas que tenham passado por algum tipo de cirurgia de estômago, pois não comemos nem metade do que é servido mas temos que pagar o preço total???

Em alguns estados isso já funciona: Caso a lei seja aprovada, os estabelecimentos deverão oferecer desconto ou meia porção para os clientes que provarem através de carteirinha ou atestado médico que passaram pela cirurgia. Além disso, os restaurantes serão obrigados a colocar cartazes em lugares visíveis, informando os clientes sobre o novo direito. 

A iniciativa é inédita no mundo, segundo o presidente da entidade, Ricardo Cohen, e foi inspirada nos documentos dados a pacientes submetidos a cirurgia cardíaca e colocação de marcapasso.
O objetivo é oferecer mais segurança às pessoas que passaram por cirurgia de obesidade quando forem atendidas por outros médicos, principalmente em emergências.
A carteirinha é um guia para que os não especialistas possam tratar os pacientes mais adequadamente“, afirma Cohen.

O número de pacientes que fizeram cirurgia bariátrica vem crescendo. Em 2010, 60 mil pessoas passaram por uma operação, contra 45 mil em 2009 e 38 mil em 2008, segundo dados da sociedade.

Com o aumento do número de cirurgias, cada vez mais operados acabam procurando serviços de emergência pelo país, fora dos grandes centros médicos, diz Cohen.
A SBCBM promove cursos mensais sobre as bases da cirurgia bariátrica por todo o país, para que médicos não especializados tenham noções básicas dos efeitos do procedimento sobre o organismo dos pacientes.

A carteirinha vai facilitar o atendimento dos operados. O documento traz o nome do paciente, do cirurgião, a data da operação e o tipo de técnica adotada: banda gástrica ajustável (que “estrangula” o estômago); gastrectomia vertical (redução do estômago); derivação biliopancreática (que faz um desvio do intestino delgado para reduzir a absorção de nutrientes) ou derivação gastrojejunal em Y de Roux (grampeamento do estômago).

ATENÇÃO:
Os operados necessitam de cuidados especiais em caso de apendicite, endoscopia, obstrução do intestino, gravidez, cesariana entre outros.
Endoscopia - ao saber que o estomago está reduzido ou se tem uma banda gástrica, o endoscopista vai saber como deve guiar a camera pleotubo digestivo do paciente.
Obstrução do intestino - cirurgias bariátricas podem mudar a anatomia do orgão. Se a pessoa sofrer uma obstrução depois, o medico precisa fazer exames para reconhecer essa anatomia e achar o problema.
Apendicite - a posição da apendicite de quem fez uma redução de estomago pode ter sido alterada, por causa de aderências de correntes da cirurgia, por exemplo. Em caso de apendicite, o medico precisa saber disso.
Gravidez - mulheres operadas podem precisar de mais suplementos vitamínicos durante a gestação.

Cuidados Especiais
Os operados precisam de cuidados especiais em caso de apendicite, endoscopia, obstrução do intestino, gravidez, cesariana, entre outros.
Os médicos também devem ter alguns cuidados diferentes em relação à administração de remédios. Se o paciente que fez operação bariátrica tem uma pneumonia, deve tomar um tipo específico de antibiótico“, explica o cirurgião.
A própria cirurgia também pode causar complicações a longo prazo e levar o paciente a procurar outros médicos, especialmente pela diminuição da absorção de nutrientes.
A falta de vitaminas B, D e cálcio pode causar problemas, como osteoporose, e requerer suplementação com uso de comprimidos.

A desnutrição também pode acontecer, mas é rara: atinge 1% dos pacientes. A carteirinha será distribuída aos pacientes pelos próprios cirurgiões. Fonte: Folha.com

Evolução da Perda de Peso

Olá pessoal!! Nesse post vou falar sobre minha evolução na perda de peso!! Essa é uma preocupação muito grande nos operados, pois quando a balança da uma estacionada ficamos quase loucos!!!
Já falamos sobre o efeito platô, que é completamente normal. Mas é assim mesmo!! 

 Esse antes e depois eu fiz quando estava com 32 dias de operada.... No antes estava com 107,2 kg e no depois estava com 92,6 kg.

Como todos nós sabemos uma das consequências é a queda de cabelo. E quando estamos com o cabelo comprido a cada "tufo" de cabelo que cai parece uma peruca. Então conversando com meu marido maravilhoso decidi por corta-lo. Fui no meu amigo querido Regison aqui mesmo em Passo Fundo e ganhei esse presente do meu maridão Igor!! Eu amei!!! Ficou leve e como vai cair bastante (ou não) vou poder dar volume depois...
Essa eu tirei já estava com 40 dias de cirurgia e estava com 89,5 kg... hoje estou com 47 dias e 88,6 kg. 
Ao todo foram eliminados 1,6 kg faltando 23,1 kg para minha meta que é 65 kg. Meu progresso de perda está em 44,60% mantendo uma média semanal de 2,71kg!! O que é muito bom, mas ainda preciso fazer mais exercícios.

terça-feira, 18 de março de 2014

Comidas...

Olá gente linda!
Fazia tempo que eu não aparecia, dei uma estacionada nas postagens pois comecei a trabalhar e ficou meio corrido!

Então resolvi postar um pouco do que ando comendo!



                           Aqui tem 2 colheres de purê de batata com 2 colheres de caldo de feijão, 2 colheres de peixe, 1 colher de beterraba e 1 de brócolis. Ai vem gente e pergunta: mas você consegue comer tuuudooo isso??? NÃO... ao lado está a prova de que nós operados não comemos tudo isso!! hahahahah

                 Fui ao restaurante e servi uma colher de polenta mole, uma de caldo de feijão, 2 rodelas de cenoura e duas de beterraba, e um pouco de repolho... deu R$ 2,85 e sobrou coisa no prato... Ahhh não peguei carne pois as que tinham era frango frito e outra era com um molho estranho...

Essa fiz em casa, Mini abobrinha cozida, recheada com guisado refogado com requeijão Light. Para acompanhar tinha cenoura e brócolis cozidos...

Esses são alguns dos pratos que ando comendo nessa dieta Semi sólida... Dia 26 muda para Sólida!! :D